Me disseram que o tempo passa, que o relógio tic taca e que as coisas mudam. Também me disseram que cada vez que isso acontece as pessoas também mudam, e mudam muito… Elas inventam novas tecnologias, novos hobbies, novas modas, novos padrões, novos desejos e novas formas de fazer o mundo virar um lugar cada vez melhor. Mas eles se esqueceram de me dizer que evoluir não é só acertar, pelo contrário, é principalmente errar e transformar um problema bem pequenino, quase imperceptível e mínimo em centenas, ou melhor, milhares de noites mal dormidas, milhares de lágrimas que rolam por horas seguidas e milhares de motivos para se trancar em casa e nunca mais dar as caras por aí. Depois desse dia eu comecei a ver as pessoas de uma forma diferente: Eu olhava para cada uma pensando nos problemas que elas carregavam. Descobri 4 coisas… (1) As pessoas são mentirosas. Elas fingem que estam alegres e ficam sorrindo para esconder os problemas que estão estampados em suas testas. (2) Todos têm problemas. Não sou só eu e muito menos é só você. (3) Choramos por nossos problemas, pelos problemas dos outros e choramos por estarmos chorando pelos problemas ridículos que nos seguem sem cansar. (4) A minha primeira descoberta é falsa. As pessoas não ficam sorrindo porque querem tentar esconder ou até fugir dos problemas que as assombram. Elas ficam sorrindo pelo simples fato de que sorrir seja tão fácil, tão bom e tão fortificante que seus imensos e devastadores problemas acabam indo embora sozinhos por estarem humilhados e esquecidos quando comparados ao bem estar e ao prazer de ser feliz, pois alcançar a felicidade é não apenas um objetivo, mas uma necessidade tão próxima e acessível que faz qualquer um encontrar uma razão para tê-la consigo para sempre. Os problemas também são fáceis de ser inventados e difíceis de serem solucionados, mas a felicidade nunca é esquecida depois de ser deixada de lado. “É tão simples ser feliz que ás vezes esquecemos de fazê-lo” Paula Triacca